Ex-mulher de Eike, Luma de Oliveira diz que ele "enfrenta o que tiver que enfrentar"
Ex-mulher de Eike Batista, a modelo Luma de Oliveira respondeu mensagens de apoio ao empresário no perfil dela no Instagram nesta segunda-feira (30).
Eike foi preso na manhã nesta segunda pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A prisão dele foi decretada na quinta-feira (26), no âmbito da Operação Eficiência, segunda fase da Calicute, o desdobramento da Lava Jato no estado fluminense. O ex-bilionário foi levado para a Penitenciária Bandeira Stampa (conhecida como Bangu 9), localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
Fãs da modelo enviaram mensagens em defesa de Eike, e Luma respondeu a vários deles. "Fez muitos investimentos no nosso país com recursos próprios. Infelizmente parece que os empresários ficaram acuados por pseudos governantes. Lamentável", escreveu. Em outra mensagem Luma afirma que o ex está pronto para lutar: "Ele enfrenta o que tiver que enfrentar".
Olin Batista, filho da união de Eike com Luma, se manifestou em favor do pai. "Está na hora de passar as coisas a limpo. Estamos com você pai", escreveu no Facebook e Instagram. O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa de Olin, que se negou a dar entrevista.
Namorada do filho mais novo Thor Batista, Lunara Campos também escreveu nas redes sociais: "nada acontece por acaso. Se aconteceu, confia".
A investigação
Quando o mandado de prisão foi expedido, Eike estava fora do país. A prisão foi decretada após a delação dos irmãos e doleiros Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson, que contaram sobre o pagamento de US$ 16,5 milhões de propina a Cabral.
Segundo a investigação, o pagamento da propina faz parte do esquema usado por Cabral e outros investigados para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Desse valor, repassado em ações da Vale, da Petrobras e da Ambev, apenas 10% já foi recuperado pelo Ministério Público Federal.
Ao decidir pela prisão preventiva de Eike e de mais oito pessoas, o juiz Marcelo Bretas argumentou que havia "a necessidade estancar imediatamente a atividade criminosa".
Além da prisão preventiva de Eike, foram pedidas as prisões do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), do ex-secretário Wilson Carlos, do ex-assessor de Cabral Carlos Miranda. Também são alvos Luiz Carlos Bezerra, Álvaro José Galliez Novis, Sergio de Castro Oliveira, Thiago Aragão, Francisco de Assis Neto e o advogado Flávio Godinho. Cabral, Wilson Carlos e Miranda foram presos na primeira fase, de 17 de novembro de 2016.
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