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Policial civil é detido suspeito de atirar em Tropa de Choque durante ato no Rio

Bombeiros apagam fogo em ônibus que foi incendiado durante confronto entre a Polícia Militar e manifestantes - José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo
Bombeiros apagam fogo em ônibus que foi incendiado durante confronto entre a Polícia Militar e manifestantes Imagem: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, no Rio

01/02/2017 17h46

Um policial civil foi detido na tarde desta quarta-feira (1º) após, segundo a Polícia Militar, ter atirado com arma de fogo contra a tropa do Batalhão de Choque que fazia a segurança da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) durante protesto de servidores do governo do Estado no local.

Segundo a PM, ele foi detido na Barra da Tijuca, na zona oeste, após sair do metrô, e estava sendo monitorado desde a manifestação, que acontecia no centro da cidade. O policial teve uma pistola Glock 40 com munição faltando apreendida e teria confirmado que atirou.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso. A Polícia Militar informou que o suspeito será encaminhado à Corregedoria da Civil.

Tiro, incêndio e bomba

O protesto de servidores na frente da Alerj foi marcado por tumulto e terminou com depredações pelo centro da cidade e bombas de efeito moral lançadas pela polícia. A manifestação é contra o atraso de salários e o pacote de corte de gastos do governo estadual.

Um caveirão --como é conhecido o carro blindado da Polícia Militar—chegou a ser acionado para dispersar os manifestantes. Durante alguns momentos do confronto, pessoas vestidas de preto revidavam às bombas da polícia com fogos de artifício e pedras e um ônibus foi incendiado.

Alerj

Nesta quarta, começa o ano legislativo fluminense. Já neste primeiro dia, Jorge Picciani (PMDB) foi eleito para o sexto mandato como presidente da Alerj.

A primeira medida a ser analisada no plenário, no dia 7 de fevereiro, é a privatização da Cedae, companhia de saneamento e abastecimento de água do Estado. Outro ponto polêmico é o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% e a criação de uma alíquota de Previdência extraordinária de 8% para servidores ativos e de 6% para inativos.