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Crivella nomeia filho como secretário da Casa Civil da prefeitura do Rio

Marcelo Hodge Crivella, filho prefeito Marcelo Crivella - Reprodução/Facebook
Marcelo Hodge Crivella, filho prefeito Marcelo Crivella Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/02/2017 09h22

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), nomeou o seu filho, Marcelo Hodge Crivella, como secretário-chefe da Casa Civil da prefeitura. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial municipal.

Na Casa Civil, o filho de Crivella, conhecido como Marcelinho, será o responsável pela coordenação do trabalho de todas as secretarias municipais do Rio. Antes de ser nomeado, ele já havia participado da coordenação da campanha de Crivella a prefeito do Rio.

Logo depois de tomar posse, em 1º de janeiro, Crivella chegou a ser questionado sobre a possibilidade de seu filho assumir um cargo na gestão municipal. Na época, o novo prefeito disse contar com o trabalho do filho em sua gestão seria um “sonho”. Ressaltou, porém, que Marcelinho tinha compromissos profissionais no exterior que o impediam de integrar a equipe do novo governo.

Apesar disso, Marcelinho participou de reuniões convocadas por Crivella depois que tomou posse. Agora, passará a ocupar oficialmente um cargo-chave na prefeitura.

Outras polêmicas em nomeações

Além do filho, Crivella já causou polêmica com outras nomeações. O prefeito escolheu da Igreja Universal Jorge Braz de Oliveira para dirigir o Procon do Rio. Isso, mesmo depois de ter dito na campanha que não colocaria em seu governo integrantes da igreja.

Crivella também recuou de cinco nomeações realizadas no início do seu governo. Ele revogou a indicação do advogado Arthur Fuks para a Subsecretaria de Inclusão Produtiva. Fuks defendeu em redes sociais a morte de presidiários e a prisão para crianças.

O prefeito também nomeou o delegado federal Bráulio do Carmo Vieira de Melo para Coordenadoria Especial de Transportes Complementares. Melo foi exonerado logo depois porque é réu de um processo por emprego de arma de fogo e uso restrito.

O coronel bombeiro Claudio Rosa da Fonseca também deixou a Defesa Civil depois de reportagens revelarem que ele já foi condenado por uso irregular de recursos públicos.

Crivella ainda recuou ainda da nomeação da merendeira e cantora gospel Nilzimar Higino Pereira para um posto na secretaria de Transportes e do professor Paulo Cezar Ribeiro para a CET-Rio.