Militantes fazem oração por Marisa em hospital; mulher celebra morte e é hostilizada
Poucas horas após o anúncio da morte cerebral da ex-primeira-dama Marisa Letícia, cerca de 20 militantes do PT chegaram ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para prestar solidariedade à família.
Eles deram as mãos e rezaram um pai-nosso e uma ave-maria em homenagem à Marisa. Alguns, bem emocionados, finalizaram as orações com uma salva de palmas para a "companheira Marisa Letícia".
Segundo João de Oliveira, filiado ao partido desde a década de 1980, o grupo veio abraçar a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"É um momento delicado. Estamos aqui para prestar solidariedade ao Lula. Marisa Letícia foi fundamental para o partido. Foi ela quem fez a primeira estrela da nossa bandeira e costurou num pano", disse segurando uma bandeira da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
"É preciso cuidar da saúde dele [Lula] também nesse momento de emoção", acrescentou.
Segundos após a chegada de Oliveira e do grupo, seguranças do hospital foram até eles. Durante a conversa, esclareceram que não estavam lá para protestar nem para atrapalhar a passagem dos pacientes.
"Não viemos aqui para desejar a morte de ninguém como fizeram alguns manifestantes durante a semana. Nós respeitamos todo mundo", comentou.
Mulher que teria comemorado morte de Marisa é hostilizada
O clima de paz acabou quando os militantes começaram a hostilizar uma mulher que supostamente teria comemorado a morte da ex-primeira dama Marisa Leticia em frente ao hospital. Ela precisou ser levada por seguranças para dentro do Sírio Libanês.
Alguns militantes expulsaram a mulher do local aos gritos de "fascista" e "vagabunda" e jogaram água nela, que segurava um celular e supostamente teria feito selfies com a imprensa e com a militância. Mais tarde, ela deixou o hospital e não falou com jornalistas.
Segundo o produtor cultural Mario Jose da Silva, que está junto dos militantes em solidariedade ao ex-presidente Lula, ele questionou a mulher sobre o que fazia ali e ela teria respondido que estava celebrando a morte de dona Marisa.
A mulher já havia ido ao hospital no sábado para protestar e pedir que Maria Letícia se tratasse no SUS (Sistema Único de Saúde). Ela e outros três manifestantes autodenominados "Ativistas Independentes" seguravam cartazes contra Lula e contra médicos cubanos.
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