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Mulher de Cabral será transferida para prisão domiciliar para cuidar dos filhos

7.dez.2016 - Adriana está presa desde dezembro - Reprodução
7.dez.2016 - Adriana está presa desde dezembro Imagem: Reprodução

Do UOL, no Rio

17/03/2017 16h16

Presa em Bangu desde dezembro, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo será transferida para prisão domiciliar. Ainda não há data para a soltura.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) por Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal. O juiz aceitou os argumentos da defesa, que alegou que ela precisava retornar para casa para cuidar dos filhos de 11 e 14 anos.

Bretas impôs algumas condições à ex-primeira-dama: ela não poderá usar a internet nem telefone móvel ou fixo em seu apartamento nem poderá fazer qualquer trabalho fora de casa. O passaporte de Adriana ficará retido.

O advogado de Adriana, Alexandre Lopes, elogiou a decisão. "Hoje ele [Bretas] reconsiderou a decisão anterior. Merece aplausos". Segundo ele, será preciso fazer mudanças no apartamento, para que a advogada "só receba visitas de seus advogados e que não tenha contato com o mundo exterior".
 
"As acusações contra ela não são verdadeiras. Segunda-feira, a defesa trará uma petição ao juízo. Agora ela não tem mais que estar dentro de um presídio, e sim, em casa", afirma Lopes.

Mulher do ex-governador Sérgio Cabral, também preso em Bangu, a advogada é investigada por suposta lavagem de dinheiro. Outra suspeita sobre Adriana se refere a contratos firmados pelo escritório de advocacia da qual ela é uma das donas com empresas que prestavam serviço ao Estado durante a gestão de Cabral. Segundo a investigação, o escritório recebeu cerca de R$ 17 milhões em contratos com empresas que prestam serviços públicos.