Câmara anuncia que cortará 4% das despesas previstas para 2017

A Câmara dos Deputados anunciou nesta quarta-feira (30) que cortará R$ 236,5 milhões em gastos operacionais, obras, investimento, gastos com pessoal e encargos sociais. O valor representa 4,22% do total de despesas empenhadas para 2017, de R$ 5,65 bilhões.
A economia foi determinada nesta terça-feira (29) pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no momento como presidente da República em exercício com a viagem de Michel Temer (PMDB) para a China.
Maia está sendo substituído pelo 2º vice-presidente da Casa, o deputado de primeiro mandato André Fufuca (PP-MA), porque o 1º vice, Fábio Ramalho (PMDB-MG) viajou com a comitiva para a Ásia.
Segundo comunicado de Maia, a gráfica da Câmara vai parar de funcionar durante a madrugada. Dessa forma, será possível economizar com o fim do pagamento de adicional noturno e demais despesas com os funcionários do horário.
A gráfica serve para imprimir material de documentos, publicações e papelaria oficial da Casa, como cartões, pastas, papel timbrado e envelopes.
A Câmara também vai substituir garrafinhas de água mineral por filtros de água encanada em algumas áreas do prédio e vai usar luzes de LED ao invés de lâmpadas convencionais incandescentes ou fluorescentes.
Na nota, Maia diz que a decisão foi tomada “diante do cenário econômico do país, que impõe restrições nos gastos de todos os órgãos da Administração Pública Federal”.
Venda da folha de pagamento
Maia informou também que a Câmara decidiu vender a sua folha de pagamentos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, para elevar a arrecadação da Casa.
Segundo o presidente da Câmara, a ação implicará no pagamento imediato de R$ 70 milhões pelos bancos à Câmara. Outros R$ 151 milhões virão no período de 60 meses.
“Toda receita arrecadada na operação com a folha de pagamentos será transferida ao Tesouro Nacional”, diz o texto.
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