Antes de ser detido, Garotinho celebrou prisão de rivais: "festa na porta do presídio"
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) comemorou a prisão na última quinta-feira (16) dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. “Denúncias da Cadeia Velha: vergonha, vergonha, vergonha!!! Ainda vai aparecer muita sujeira por aí”, afirmou Garotinho pelo Twitter dois dias antes de ser detido, nesta quarta-feira (22). Os peemedebistas são suspeitos de beneficiar empresários na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) em troca de mesada, segundo a Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio.
Garotinho lembrou ainda o aniversário de um ano da prisão de Sérgio Cabral (PMDB). “A festa está armada na porta do presídio”, afirmou. Ele citou o que chamou de "pecadinhos do dia a dia" cometidos pelos políticos.
Picciani, Melo e Albertassi, assim como Cabral, são suspeitos de favorecer interesses de empresários no Estado, entre os quais representantes do setor de transporte público e empreiteiras, em troca de propina.
Com a chegada dos três parlamentares, Benfica passa a reunir parte da cúpula do PMDB no Estado --Albertassi é líder do governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) na Alerj e Melo presidiu a Casa no curto período em que Picciani esteve longe do cargo. Além do ex-governador, a cadeia abriga ainda o ex-secretário de Saúde fluminense Sérgio Côrtes. Todos estão presos preventivamente. A PF informou, por volta das 16h, que Garotinho ficará detido também em Benfica.
Restam como lideranças do partido no Rio o ex-vice de Cabral e atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), fragilizado pela crise no Estado, e o ex-prefeito Eduardo Paes, ambos já citados por delatores em processos da Lava Jato.
A Operação Cadeia Velha apura o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Picciani, Albertassi e Melo negam todas as acusações.
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