Procuradoria pede que Rosinha seja libertada com tornozeleiras e que Garotinho permaneça preso
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro pediu nesta quarta-feira (29) ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que a prisão da ex-governadora e ex-primeira dama do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho, detida preventivamente desde a semana passada, seja convertida em monitoramento eletrônico. Os procuradores também pediram que a Justiça mantenha a prisão de seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, e que Rosinha seja proibida de deixar seu município --ela vive em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.
Segundo os procuradores, como Rosinha teria apenas consentido os crimes praticados por Garotinho, não haveria motivo para mantê-la presa. Eles também pedem que ela seja proibida de manter contato com testemunhas, além de ter de se recolher em casa obrigatoriamente durante a noite e dias de folga.
Já a prisão de Garotinho, definido como “líder da organização”, se justificaria como forma de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. “O denunciado, como líder da organização, apresenta risco de interferir na instrução criminal em curso, como coação de testemunhas”, argumenta o procurador regional eleitoral Sidney Madruga.
Os habeas corpus da defesa e os pedidos da PRE serão julgados nesta quarta-feira (29) pelo Tribunal.
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O casal foi detido na última quarta-feira (22) suspeito de arrecadação de caixa dois com apoio de um "braço armado" e de cobrança de propina. O Ministério Público e a Polícia Federal apuram os crimes de corrupção, concussão (quando o agente público comete crime de extorsão), participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais.
Segundo o advogado Carlos Azeredo, não há motivos para Rosinha estar detida. Ele considera ainda que Garotinho é vítima de perseguição da Justiça.
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