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Alckmin diz que disputa com Lula em 2018 pode ser "bom tira-teima" de 2006

Pedro Ladeira/Folhapress
Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

09/12/2017 14h58Atualizada em 09/12/2017 16h57

Escolhido neste sábado (9) presidente do PSDB com um discurso em que ataca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato a presidente em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a campanha do próximo ano poderá ser um “bom tira-teima” entre ele e o petista.

O tucano fez a afirmação ao ser questionado por jornalistas se estaria preparado para um novo embate com o petista.

“Sim, será um bom tira-teima”, disse Alckmin.

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Nas eleições de 2006 Lula venceu Alckmin no 2º turno e conquistou o segundo mandato como presidente da República.

 Em discurso após ter a eleição confirmada, Alckmin centrou críticas sobre Lula e os governos do PT e afirmou que o petista será derrotado nas urnas. Lula tem aparecido em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
"Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime”, afirmou.

“A ilusão petista acabou em pesadelo, na maior crise econômica e ética da história do nosso país”, disse Alckmin.

Ao assumir o comando do PSDB, Alckmin deu um passo na construção de sua possível candidatura à Presidência da República em 2018. No entanto, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, defende que o partido realize prévias para a escolha do candidato tucano e já lançou seu nome ao posto.

PSDB elege Alckmin para presidir partido

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Pesquisa Datafolha divulgada no dia 2 deste mês apontou Alckmin empatado numericamente em quarto lugar com o ex-governador Ciro Gomes (PDT, 6%) e tecnicamente com o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (sem partido mas cortejado pelo PSB, 5%) e o senador Alvaro Dias (Podemos, 3%). 

Nesse cenário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 34% e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fica na segunda posição, com 17%. Marina Silva (Rede) aparece com 9%, mas tecnicamente empatada com Alckmin, Ciro e Barbosa.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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