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Delegado informou que Lula está bem, diz Gleisi

Momento em que o ex-presidente Lula chega à Superintendência da PF em Curitiba - Theo Marques/UOL
Momento em que o ex-presidente Lula chega à Superintendência da PF em Curitiba Imagem: Theo Marques/UOL

Bernardo Barbosa

Do UOL, em Curitiba

08/04/2018 00h40

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, disse ter ouvido do superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Leite Valeixo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "está bem e foi bem recebido" após ter sido levado para cumprir pena na sede da corporação em Curitiba.

"Eu não posso falar como está o presidente porque não estive com ele nesse momento. O delegado Valeixo nos disse que está bem, que foi bem recebido", disse Gleisi à imprensa na porta da Superintendência.

Segundo a senadora, Lula saiu de São Bernardo do Campo (SP) "como ele sempre está, de forma tranquila, segura, porque tem a consciência tranquila, é inocente, e vai enfrentar isso tudo de cabeça erguida".

Gleisi deu uma rápida entrevista depois de ter conversado com Valeixo e o coronel Péricles de Matos, da Polícia Militar, sobre a ação policial contra os apoiadores de Lula que estavam reunidos na porta da PF em Curitiba aguardando a chegada do ex-presidente. Segundo ela, as polícias agiram de forma violenta.

Gleisi disse que pediu aos policiais para que um advogado do PT acompanhe as investigações sobre a ação, que envolveu uso de bombas e balas de borracha contra os militantes. A senadora declarou ter ouvido de Valeixo e Matos que bombas estouraram entre os petistas --segundo o tenente-coronel da PM Mário Henrique do Carmo, isso teria levado policiais federais a dispararem bombas contra o grupo pró-Lula.

Para a senadora, as autoridades precisam garantir que apoiadores de Lula possam se manifestar em sua defesa e afirmou que haverá uma vigília "até a liberação do presidente".

"Nós vamos começar uma vigília cívica, e essa vigília só vai terminar quando o presidente Lula sair daqui", afirmou.

Depois da dispersão do ato pró-Lula em frente à PF, militantes se reagruparam diante de um bloqueio policial montado em uma rua nos arredores do prédio.