Sindicalista baleado em acampamento pró-Lula no PR deixa UTI e vai para o quarto
O sindicalista Jeferson Lima de Menezes, que foi baleado no sábado (28) durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, deixou a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) nesta segunda-feira (30) e foi transferido para um quarto da enfermaria do Hospital do Trabalhador, na capital paranaense. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ele está acordado e seu estado permanece estável.
O homem de 39 anos participava da vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso pela Operação Lava Jato desde o dia 7 de abril, quando foi atingido por um tiro de raspão no pescoço. Jeferson deve ser ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital.
Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Jeferson, serão ouvidas. Uma mulher também foi ferida no ombro durante o ataque, sem gravidade.
Segundo Felix de Barros, diretor da Federação dos Trabalhadores de Transporte do Estado de São Paulo, Jeferson tem quatro filhos, um deles em tratamento para combater um câncer.
O acampamento pró-Lula ficava em torno do prédio da Polícia Federal, onde Lula está preso há três semanas, mas mudou de lugar --a cerca de um quilômetro-- no último dia 17 por determinação judicial.
Esse foi o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano. No dia 27 de março, dois ônibus que acompanhavam o ex-presidente durante caravana petista pelo Sul foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Na ocasião, dois tiros perfuraram a lataria de um dos três veículos na Rodovia PR-473, entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste do Estado. Ninguém se feriu. Lula estava no terceiro ônibus.
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