Investigação não encontra suspeitas contra ministros em áudios da JBS, diz Cármen
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, afirmou no início da sessão desta quinta-feira (21) que investigação da Polícia Federal não encontrou suspeitas contra ministros do tribunal nos áudios da delação da JBS.
Em setembro do ano passado, Cármen Lúcia determinou à PF que abrisse investigação sobre supostas citações feitas a ministros do STF em diálogos gravados entre o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, o executivo Ricardo Saud e o advogado do grupo Francisco de Assis.
O relatório final da investigação foi entregue ao STF pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro.
À época, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot divulgou que os diálogos faziam menção a ministros do STF.
As gravações faziam parte de documentos entregues pelos delatores como parte das provas do acordo de colaboração premiada.
Os áudios levaram à abertura de investigação, pela Procuradoria, contra o ex-procurador Marcelo Miller, suspeito de ter atuado de forma irregular durante a negociação da delação da JBS.
A Polícia Federal pediu o indiciamento de Miller pelo crime de corrupção.
Na sessão desta quinta-feira, Cármen Lúcia afirmou que após a PF descartar qualquer suspeita contra os ministros do tribunal, ela iria arquivar a investigação.
"Não foram encontradas gravações que indicassem qualquer participação de ministros do Supremo Tribunal Federal envolvidos ou citados em qualquer ato ilícito", disse.
"Este tribunal tem um compromisso com a ética, como é o compromisso de qualquer servidor público", afirmou a ministra.
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