No Twitter, Bolsonaro reclama de "fake news" e usa bordão militar

Em uma de suas primeiras manifestações pelo Twitter em 2019, publicada por volta das 10h desta terça-feira (1º), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ser "fake news" uma notícia veiculada horas antes pela coluna Radar, da revista "Veja". Segundo o texto produzido pelo jornalista Mauricio Lima, Bolsonaro "puxou a orelha dos filhos" e os alertou de que "a campanha acabou. Está na hora de governar".
"Não é a primeira fakenews do ano, mas vale uma risada!", disse Bolsonaro no Twitter. O presidente eleito, que toma posse nesta terça, completou a mensagem chamando seus seguidores para a cerimônia de posse e utilizando um bordão militar: "vamos pra Rampa! Selva!". A expressão "selva" é usada por integrantes do Exército como forma de cumprimento.
Desde a campanha eleitoral, Bolsonaro tem utilizado a expressão "fake news" como um bordão para qualificar reportagens produzidas por jornalistas profissionais que considera falsas.
De acordo com o texto da Veja, o motivo que teria levado Bolsonaro a chamar a atenção dos filhos foram "as declarações a favor da pena de morte e ataques dos herdeiros a aliados".
Bolsonaro e família desembarcaram no sábado (29) em Brasília, vindos do Rio de Janeiro, para a posse. Desde o início do governo de transição, em novembro, eles estão instalados na residência oficial da Granja do Torto.
Redes sociais
O texto em que chama de "fake news" a publicação da Veja foi a terceira postagem de Bolsonaro no Twitter em 2019. Durante a madrugada, ele desejou "feliz 2019" aos seus seguidores e fez um convite para a cerimônia de posse de hoje.
O uso de redes sociais foi uma das principais ferramentas utilizadas por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral para divulgar suas ideias e propostas. Contando com apenas oito segundos na propaganda de TV no primeiro turno, ele foi o candidato com o maior número de seguidores em plataformas como Twitter e Facebook.
No discurso de diplomação, em dezembro, Bolsonaro disse que "o poder popular não precisa mais de intermediação", em referência às novas tecnologias que possibilitam comunicação direta com os eleitores.
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