Bolsonaro lamenta morte de PM no Rio e diz que policiais são caçados

O presidente Jair Bolsonaro lamentou, através de uma mensagem publicada no Twitter, o assassinato do soldado Daniel Henrique Mariotti, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, ocorrido durante uma tentativa de assalto na Linha Amarela, neste sábado (5). Ele voltou a defender a criação de uma lei que forneça proteção a policiais que sejam processados na Justiça após se envolverem em mortes de suspeitos.
Mariotti foi o primeiro policial militar morto no Rio no ano de 2019. Ele foi baleado na cabeça após tentar evitar um roubo na Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio, à noite. O soldado foi levado às pressas para um hospital, mas não resistiu ao ferimento.
Em 2018, 123 agentes de segurança foram assassinados no Rio de Janeiro, segundo a polícia. Entre as vítimas, policiais civis e militares, agentes penitenciários, da Polícia Federal, da PRF (Polícia Rodoviária Federal), guardas municipais, bombeiros e membros das Forças Armadas, que estiveram presentes no estado durante intervenção federal.
Em sua mensagem no Twitter, o presidente disse que policiais são caçados e a população massacrada pelos criminosos.
Nas primeiras horas deste domingo (6), policiais militares e civis iniciaram uma operação em conjunto nas favelas Bandeira 2, CCPL e Morar Carioca, na zona norte da capital fluminense. A ação seria uma tentativa de prender suspeitos envolvidos com o assassinato do policial militar.
Ao menos uma pessoa teria morrido na operação, segundo informações iniciais. Até a publicação desta reportagem, as polícias Civil e Militar não confirmaram se houve troca de tiros. Em nota enviada à reportagem às 12h30, a PM afirmou ter apreendido cerca de 400 quilos de drogas. No Mandela, quatro pessoas foram detidas e uma moto roubada foi apreendida. Além disso, uma carga roubada foi recuperada.
Bolsonaro e sua equipe vêm defendendo desde a campanha eleitoral que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário criem mecanismos legais para evitar que policiais envolvidos em tiroteios com mortes de suspeitos sejam processados. Na opinião do presidente, se isso não acontecer, não será possível baixar as taxas de criminalidade na velocidade desejada pela população.
A morte do policial foi também divulgada pelo governador Wilson Witzel (PSC), que lamentou o crime. "O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família", afirmou.
"Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao estado", complementou.
O Disque Denúncia ofereceu recompensa de R$ 5 mil a quem ajudar com informações que possam levar à identificação dos criminosos que mataram o soldado. As informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Whatsapp ou Telegram, através do número (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento, no (21) 2253-1177; além do Facebook e do aplicativo do serviço.
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