Kim Kataguiri pede ao STF que votação da presidência da Câmara seja aberta

O deputado federal eleito e uma das lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre), Kim Kataguiri (DEM-SP), entrou nesta terça-feira (8) com um mandado de segurança preventivo no STF (Supremo Tribunal Federal) para que a votação que elegerá o presidente da Câmara seja aberta. O futuro parlamentar já se colocou como pré-candidato ao cargo.
O pedido é baseado em uma decisão da Corte que determinou, em dezembro, que a votação para presidência do Senado seja aberta.
Além do pedido, o MBL planeja "minar" a candidatura de Maia com pressão em redes sociais, principal plataforma política de Kim. A estratégia em garantir judicialmente o voto aberto é tentar enfraquecer e expor parlamentares que votarem em Rodrigo Maia, a quem atribui práticas da "velha política".
De olho na reforma da Previdência, que exige dois terços de aprovação dos 513 membros da Câmara, o presidente do PSL, Luciano Bivar (PSL-PE), sigla de Jair Bolsonaro, fechou um acordo para apoiar a reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O apoio do PSL ajudaria a manter Maia no cargo, uma vez que o partido elegeu 52 deputados. A legenda é a segunda maior bancada da Câmara, atrás do PT, com 56 parlamentares.
Segundo Bivar, a negociação também envolveria a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), uma das mais prestigiadas da Casa, da Comissão de Finanças e Tributação e a vice-presidência da Câmara.
Maia também recebeu apoio de DEM, PSD, PRB, PROS e PPS. A escolha do novo presidente da Casa ocorre em 1º de fevereiro, quando os parlamentares eleitos tomam posse e tem início a nova Legislatura.
Oposição
Para fazer frente a uma presidência governista, o PSOL lançou a candidatura do carioca Marcelo Freixo. Dirigentes do PT também buscam acordos com siglas do campo à esquerda e de centro, como MDB e PP, para emplacar candidatura contra Maia.
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