Sem nova licitação pronta, gabinetes do Planalto ficam sem TV a cabo

Sem uma nova licitação pronta, gabinetes e outras salas do Palácio do Planalto estão sem canais de TV a cabo desde esta quinta-feira (17).
Usualmente, as televisões no Planalto ficam ligadas em canais de notícias por assinatura para que o presidente, ministros e assessores possam acompanhar as decisões políticas e as novidades diárias. Na época das denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), por exemplo, era normal auxiliares da Presidência não desgrudarem os olhos da tela para acompanharem as movimentações sobre o caso.
Outro lugar que também foi prejudicado pelo fim do atual contrato foi o comitê de imprensa do palácio, onde ficam os jornalistas que cobrem o dia a dia da Presidência e demais ministérios no local. A NBR, canal do governo federal que transmite eventos oficiais, não teve a exibição prejudicada por estar disponível também nos canais abertos.
Segundo apurou a reportagem, um dos últimos contratos foi firmado em 2014 e sofreu renovações até agosto do ano passado. Ele custava R$ 9,1 mil ao mês e abrangia 180 pontos localizados no Planalto, Alvorada - onde mora o presidente Jair Bolsonaro (PSL) - e em uma sala técnica do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). No contrato, estava previsto ainda quatro links de internet banda larga.
Questionada pelo UOL sobre a indisponibilidade dos demais canais, a Secretaria de Comunicação Social informou que "em razão da nova estrutura dos órgãos e secretarias da Presidência da República, um novo edital para licitação do serviço de TV a cabo será publicado ainda este mês, prevendo o redimensionamento das necessidades".
Indagada pela reportagem, a assessoria não respondeu quando o último contrato vigente realmente foi encerrado, e não confirmou se a indisponibilidade da TV a cabo se aplica às residências oficiais, como os palácios da Alvorada e do Jaburu - onde mora o vice Hamilton Mourão (PRTB) -, além da Granja do Torto.
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