Olimpio e Janaina apoiam decisão de Bolsonaro, mas lamentam por Bebianno

Duas das principais figuras do PSL em São Paulo, o senador Major Olimpio e a deputada estadual eleita Janaina Pascoal deram declarações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) hoje após a exoneração do ex-ministro Gustavo Bebianno (PSL), mas lamentaram a queda do aliado e o defenderam de suspeitas no caso do "laranjal do PSL". Tanto Olimpio quanto Janaina tinham se manifestado publicamente em apoio ao agora ex-secretário-geral da Presidência, na semana passada.
"Essa decisão é da competência, da prerrogativa dele [Bolsonaro], não vejo problema nenhum", afirmou ao UOL Olimpio no início da noite de hoje ao comentar a decisão do presidente.
"Eu havia na semana passada tentado fazer um meio campo entre eles, porque no que diz respeito à questão dos repasses, eu sou prova viva da idoneidade do Bebianno nessa questão. Agora, se fugiu disso não posso fazer nada", disse o senador. "Agora, o Bebianno é um cara que eu aprendi a respeitar e virou um amigo, um companheiro mesmo."
A deputada Janaina Paschoal declarou achar "triste" que um ministro seja exonerado em meio a suspeitas. "Eu havia me manifestado no sentido de que não é porque pode ter havido algo errado nos repasses do PSL que ele, na condição de presidente [do partido] que liberava o dinheiro, é culpado. Não é assim." Ela avaliou, porém, que houve uma quebra de confiança entre Bolsonaro e Bebianno e que a exoneração foi a melhor decisão.
Acho que foi a decisão certa, é a prerrogativa do presidente e acho que vai ser melhor para o país. Houve outras questões, mas ninguém sabe direito o que aconteceu entre os dois. Parece que o presidente não gostou dele divulgar áudios dos dois para provar que não estava mentindo, enfim, acabou a confiança entre eles
Janaina Paschoal (PSL-SP), deputada estadual
"Vamos para o tudo ou nada"
Tanto a deputada quanto o senador participaram nesta segunda-feira (18) do lançamento da candidatura dela à presidência da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), contra o tucano Cauê Macris. "Nós vamos para o tudo ou nada nesta eleição", afirmou a deputada a uma plateia de apoiadores.
"É uma emoção muito grande pedir para os parlamentares aceitarem a vontade popular. O PSL tem a maior bancada da casa com 15 deputados e tem a deputada eleita mais votada, que sou eu, e no entanto não querem nos deixar assumir a presidência", disse ela em referência às parcas chances de sucesso na empreitada.
O candidato do PSDB conta com o apoio do PT, PSB e DEM, dentre outras bancadas.
Durante o evento, a deputada parecia bastante emocionada e chegou a chorar duas vezes, durante a fala de colegas e ao ser ovacionada pelo público.
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