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Ele está "ótimo", diz médico de Bolsonaro após avaliação em SP 

Imagem publicada pelo médico com Jair Bolsonaro após consulta  - Reprodução
Imagem publicada pelo médico com Jair Bolsonaro após consulta Imagem: Reprodução

Luciana Amaral e Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

27/02/2019 13h02Atualizada em 27/02/2019 15h22

O médico cirurgião Antônio Luiz Macedo afirmou hoje ao UOL que o presidente Jair Bolsonaro está "ótimo". O presidente viajou de Brasília a São Paulo na manhã de hoje para uma consulta de avaliação pós-cirúrgica com o médico no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

"Ótimo", disse ao ser questionado sobre como estava a evolução do quadro clínico do presidente cerca de um mês depois de cirurgia para a religação do intestino delgado ao intestino grosso.

O presidente deverá voltar para reavaliação médica daqui 30 dias e foi liberado para retomar "dieta geral". Desde a cirurgia, Bolsonaro foi gradativamente retomando a alimentação: primeiro, foi autorizado a ingerir pequenas quantidades de líquidos; passou a consumir dieta pastosa e, agora, não tem mais restrições.

Jair Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada, residência oficial em que mora em Brasília, por volta das 7h rumo à base aérea da capital. Ele chegou ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, cerca de duas horas depois. 

A chegada ao hospital foi pelos fundos em comitiva oficial da Presidência da República composta por nove veículos e duas ambulâncias.

A viagem e a consulta não foram informadas pela assessoria da Presidência. A própria assessoria do hospital chegou a dizer que não havia consulta de Bolsonaro para hoje. Até o momento, os exames aos quais o presidente foi submetido não foram divulgados.

Ainda hoje, Bolsonaro volta a Brasília. Às 17h, ele participa de reunião do Conselho de Defesa Nacional no Palácio do Planalto. 

Bolsonaro passou por cirurgia para a reconstrução do trânsito intestinal e retirada da bolsa de colostomia em 28 de janeiro. Ele ficou internado por 17 dias após a operação devido a complicações, como uma pneumonia adquirida no hospital.

O procedimento de janeiro foi o terceiro após o ataque a faca que o presidente, então candidato, sofreu em setembro do ano passado enquanto fazia campanha nas ruas de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Adélio Bispo foi preso em flagrante, afirmou ser o autor do atentado e segue detido em presídio no Mato Grosso do Sul.

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