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Senado nomeia 'Bessias' para Secretaria Geral da Mesa, mas alega equívoco

Jorge Messias, o "Bessias", está contratado junto ao gabinete do senador Jaques Wagner (PT-BA)  - Heuler Andrey/AFP
Jorge Messias, o "Bessias", está contratado junto ao gabinete do senador Jaques Wagner (PT-BA) Imagem: Heuler Andrey/AFP

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

07/03/2019 19h23

Um ato da Diretoria Geral do Senado nomeou, hoje, o assistente parlamentar Jorge Messias, o "Bessias", para a Secretaria Geral da Mesa --um dos principais órgãos administrativos da Casa.

Messias ficou conhecido, em março de 2016, ao ser chamado de "Bessias" pela então presidente Dilma Rousseff (PT) em uma ligação grampeada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na gravação autorizada pelo então juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato à época, Dilma disse que poderia enviar o "Bessias" com o termo de posse a Lula para que ele se tornasse ministro, "em caso de necessidade". Após a divulgação do áudio, o servidor continuou trabalhando junto de Dilma.

A nomeação foi divulgada pelo portal O Antagonista e confirmada pelo UOL. De acordo com a assessoria de imprensa do Senado, a nomeação foi um "equívoco" e será corrigida em um novo ato para que ele ocupe uma função na 3ª suplência da Mesa, posto ocupado por Jaques Wagner (PT-BA).

"Por um equívoco administrativo da Diretoria Geral do Senado, Eva Chiavon e Jorge Messias foram nomeados na Secretaria Geral da Mesa. Eles serão nomeados na terceira suplência da Mesa, que é ocupada pelo senador Jaques Wagner do PT", informou nota enviada pela assessoria de imprensa da presidência do Senado.

De acordo com o portal do Senado, atualmente, Eva e Jorge Messias estão lotados no gabinete de Wagner. Ela tem uma remuneração bruta de R$ 22,9 mil; ele, de R$ 7.100.