Marun visita Temer pela 2ª vez em 12 horas e fala em "erro do judiciário"
O ex-ministro Carlos Marun (MDB) visitou o ex-presidente Michel Temer (MDB), que está preso na sede da Polícia Federal no Rio, na manhã de hoje. É a segunda vez em 12 horas que Marun vai ao local.
Na noite de ontem, ele conversou com Temer e disse que o ex-presidente estava "muito triste". Hoje, antes do encontro, Marun falou com jornalistas e definiu o documento que embasa o pedido de prisão, feito pela força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, como "um festival de ilações" e a detenção como "um erro do judiciário".
Marun, que foi ministro da Secretaria de Governo na gestão Temer, é advogado, mas não atua na defesa de Temer. Ele disse que tem a prerrogativa da visita pela sua formação acadêmica e disse que o ex-presidente apresenta tristeza.
"Como profundo conhecimento das leis, ele [Temer] sabe que a prisão é injusta e se sente mal. Apesar disso, ele está sendo tratado com dignidade", disse.
Questionado se havia lido trechos do pedido de prisão feito pelo MPF (Ministério Público Federal) à Justiça ou acompanhado a entrevista coletiva dada ontem por representantes do órgão e da Polícia Federal, Marun disparou contra os procuradores da Lava Jato e contra o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio.
"É um festival de ilações. O que os procuradores dizem pouco me interessa. Eu quero que eles provem algo," declarou.
O ex-ministro disse acreditar na soltura de Temer. "Esse foi um erro incrível do judiciário. Em breve o presidente estará solto e nós vamos corrigir esta injustiça", concluiu.
Hoje, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) deve julgar o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Temer.
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