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Lava Jato: STJ nega liberdade a Jorge Picciani, ex-presidente da Alerj

21.nov.2017 - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, se apresenta na sede da Polícia Federal, no centro do Rio - Wilton Jr/Estadão Conteúdo
21.nov.2017 - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, se apresenta na sede da Polícia Federal, no centro do Rio Imagem: Wilton Jr/Estadão Conteúdo

Igor Mello

Do UOL, no Rio

25/04/2019 17h31

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou, em sessão realizada nesta terça-feira (23), um pedido de habeas corpus feito por Jorge Picciani (MDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio e um dos principais alvos da Força-Tarefa da Operação Lava Jato no Rio.

Os ministros da 5ª turma do tribunal seguiram o voto do relator, ministro Felix Fischer, que foi contrário à libertação do ex-deputado estadual. Picciani controlou o MDB do Rio e é acusado de envolvimento na organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral (MDB).

O ex-presidente da Alerj foi preso em novembro de 2017, mas recebeu o benefício da prisão domiciliar em março de 2018. No mês passado, o emedebista foi condenado a 21 anos de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A condenação veio no processo da Operação Cadeia Velha, que investigou um esquema de pagamento de propina na Alerj em troca de benefícios para empresários de ônibus. Os ex-deputados Paulo Melo e Edson Albertassi (ambos do MDB) também foram condenados na ação.