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Prisão de Temer volta a ser julgada pela Justiça na semana que vem

Temer foi solto no dia 25 de março; ele ficou preso na Superintendência da PF no Rio de Janeiro - Fábio Motta - 25.mar.2019/Estadão Conteúdo
Temer foi solto no dia 25 de março; ele ficou preso na Superintendência da PF no Rio de Janeiro Imagem: Fábio Motta - 25.mar.2019/Estadão Conteúdo

Gabriel Sabóia e Nathan Lopes

Do UOL, no Rio e em São Paulo

02/05/2019 13h08Atualizada em 02/05/2019 13h19

A 1ª Turma do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) voltará a analisar o pedido do MPF (Ministério Público Federal) pela prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB). Após o desembargador Ivan Athié ter libertado Temer, a Procuradoria reforçou ao Tribunal o pedido para que o ex-presidente volte a ser preso.

O tema foi incluído na pauta da sessão da próxima quarta-feira, 8 de maio, prevista para começar a partir das 13h. Além de Athié, compõem a Turma os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.

Além do pedido de Temer, também serão julgados recursos do ex-ministro Moreira Franco, do coronel João Batista Lima Filho, amigo do ex-presidente, de Maria Rita Fratezi, esposa de Lima, do empresário Vanderlei Natale, de Carlos Alberto Costa, sócio de Lima, e do filho de Costa.

Temer foi preso preventivamente em março pela Polícia Federal a pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato, mas foi solto quatro dias depois após Athié acolher um recurso da defesa. O ex-presidente é investigado por um esquema de corrupção envolvendo a usina de Angra 3.

Ao contestar a decisão do TRF-2, o MPF indicou que o grupo de aliados de Temer estariam destruindo provas.

Sobre o pedido da Procuradoria, a defesa de Temer disse que falta "senso do ridículo" à força-tarefa da Lava Jato.

Quando foi preso, Temer ainda não havia sido denunciado pelo MPF pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, o que aconteceu após ele ter sido solto. No começo do mês passado, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal tornou o ex-presidente réu em dois processos.

Temer ainda é réu em outras três ações penais: uma na Justiça Federal de São Paulo e outra na do Distrito Federal.

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