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Dodge diz ao STF que não vai recorrer da decisão de manter Lula em Curitiba

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge - Fábio Motta/Estadão Conteúdo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Imagem: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Stella Borges

Do UOL, em São Paulo

15/08/2019 13h57

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou ao ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que não tem interesse em recorrer da decisão que manteve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preso na Superintendência da Polícia Federal no Paraná.

No dia 7 de agosto, a Justiça Federal do Paraná autorizou a transferência de Lula para São Paulo. A decisão foi tomada pela juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do petista, atendendo a um pedido da Polícia Federal.

A defesa do ex-presidente recorreu ao STF e no mesmo dia, por dez votos a um, os ministros da corte suspenderam a decisão.

Ao barrar a transferência de Lula, Fachin baseou seu entendimento nos argumentos da própria procuradora-geral da República. Ela afirmou que a transferência de Lula, "à revelia do sentenciado", viola preceitos constitucionais.

O julgamento também estabeleceu que a decisão tem validade até a Segunda Turma do STF julgar o pedido de liberdade de Lula que já começou a ser analisado, mas teve o julgamento interrompido por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.