Angela Merkel "reafirmou soberania brasileira na Amazônia", diz Bolsonaro
Em meio a crise institucional que atinge o governo por conta das queimadas na região amazônica, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que conversou hoje com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel — uma das lideranças europeias que vem criticando o governo brasileiro em relação às políticas ambientais.
"Hoje tive uma conversa bastante produtiva com a Chanceler Ângela Merkel, a qual reafirmou a soberania brasileira na nossa região amazônica. A pedido do Governo Alemão, o Serviço Europeu de Ação Externa foi mobilizado para avaliar a situação das queimadas na América do Sul.", escreveu Bolsonaro em suas redes sociais.
Em nota, o Planalto afirmou que o contato fora "franco e cordial, onde agradeceu o esforço dos países em colaborar com Brasil, na missão de combater as queimadas sazonais que ora afetam a Amazônia Legal."
Bolsonaro também "atualizou a Chanceler quanto aos esforços despendidos até o momento, os êxitos alcançados e ratificou a posição brasileira de não cogitar qualquer discussão quanto à soberania do nosso território, bem como sobre a governança de eventuais recursos e apoios que possam ser concedidos ao Brasil.", diz o texto enviado à reportagem.
Sem revelar dados ou especificidades, Bolsonaro afirmou que o um "satélite do Sistema Copernicus" registrou que a área do Brasil atingida pelas queimadas é menor neste ano do que no ano passado. Dados do próprio governo federal, entretanto, vão de encontro ao que escreveu o presidente.
Segundo a medição do Programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão vinculado ao ministério da Ciência e Tecnologia, o número de focos de queimadas cresceu 70% este ano (até o dia 18 de agosto) na comparação com o mesmo período de 2018. Ao todo, o Brasil registrou 66,9 mil pontos, ainda de acordo com o Inpe.
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