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Porta-voz confirma viagem de Bolsonaro para Assembleia da ONU em Nova York

Bolsonaro vetou, integral ou parcialmente, 19 dos 45 artigos da lei de abuso de autoridade - Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro vetou, integral ou parcialmente, 19 dos 45 artigos da lei de abuso de autoridade Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em São Paulo

18/09/2019 19h19

O porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, confirmou hoje que Jair Bolsonaro (PSL) vai viajar para Nova York para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O general, todavia, afirmou que, de ontem para hoje, houve uma mudança no cronograma de viagem do presidente e ele não fará outras agendas nos Estados Unidos que não a reunião da ONU.

"Eu afirmo, o presidente irá a Nova York. Com relação ao pacote de atividades desenvolvidas nos Estados Unidos, houve a decisão de não irmos ao Texas, de forma que o presidente há de quedar-se apenas em Nova York.", disse Rêgo Barros.

De acordo com o porta-voz, Bolsonaro está concluindo o seu discurso — o Brasil tradicionalmente fica responsável pela fala inaugural das assembleias gerais da ONU. "É um discurso onde ele vai colocar o coração, vai apresentar o nosso país e suas potencialidades e vai esclarecer de uma vez por todas essa questão Brasil versus Meio Ambiente", disse Rêgo Barros.

Até a manhã de hoje, havia receio em relação ao comparecimento do presidente em Nova York. Na próxima sexta-feira (20), ele passará por exames em Brasília para avaliar suas condições físicas.

O discurso de Bolsonaro teve sua redação final lapidada em um encontro com os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além de seu filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL). O 'zero dois' deve ser indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, principal posto diplomático no exterior.

De acordo com Rêgo Barros, o texto que Bolsonaro lerá na abertura da Assembleia Geral da ONU terá o objetivo de "desconstruir essa narrativa, particularmente no ambiente externo" de que o Brasil não cuida da Amazônia e do meio ambiente. Ainda segundo o porta-voz, apesar da melhora de saúde do presidente, Bolsonaro continuará trabalhando no Palácio da Alvorada, a menos que haja uma decisão pessoal de ir ao Planalto.

Errata: este conteúdo foi atualizado
O correto é ministro das Relações Exteriores, e não Relações Internacionais como publicado anteriormente. A informação foi corrigida.