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Porta-voz diz que Bolsonaro não deverá sair do PSL: "Ao menos no momento"

Isac Nóbrega/PR
Imagem: Isac Nóbrega/PR

Do UOL, em São Paulo

09/10/2019 19h21

Porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros disse hoje que Jair Bolsonaro não deve deixar o PSL "por livre e espontânea vontade" e disse que um rompimento deste tipo seria "unilateral".

"Eu conversei com ele há pouco, e ele destacou que não pretende deixar o PSL de livre e espontânea vontade. Qualquer decisão neste partido seria unilateral", afirmou o representante do Planalto.

Posteriormente, o porta-voz foi questionado sobre o que o presidente da República indicava ao dizer que uma eventual saída seria uma decisão "unilateral". Otávio Rêgo Barros explicou: "Ele não tomará a decisão de sair do partido, pelo menos no momento".

"O presidente reiterou que uma de suas premissas, e o fez de forma enfática, é a firmeza na defesa das bandeiras de campanha que o trouxeram ao Planalto, assim como a vários congressistas", acrescentou o porta-voz.

"O presidente destacou, ainda: 'O PSL deve ser um diferencial na política'. (...) O que ele deseja do partido, e vou repetir, é que o partido seja uma referência nacional baseada, inclusive, nos ditames que ele elencou ao longo da própria campanha. Ele deseja que o partido seja uma referência efetiva no âmbito da política nacional", concluiu o representante da Presidência da República.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.