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"PSDB não é PT nem Bolsonaro", diz partido nas redes sociais

PSDB rechaça ideia de apoio ao PT ou Bolsonaro - JB Neto/Folha Imagem
PSDB rechaça ideia de apoio ao PT ou Bolsonaro Imagem: JB Neto/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

10/10/2019 18h32

Considerado um dos mais importantes partidos do país, o PSDB soltou nota através das redes sociais na qual rechaça a ideia de estar ao lado do PT, antigo rival nas eleições, ou até mesmo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Na mensagem, os tucanos afirmam ainda que o partido é "grande o suficiente para andar com as próprias pernas", mesmo tendo encolhido no último pleito.

"Todos os dias vemos nas nossas redes tentativas de jogar o PSDB para um lado ou para o outro. Não, não somos e nunca fomos aliados do PT. Pelo contrário, sempre estivemos em lados opostos, fazendo forte oposição e combatendo as inúmeras irresponsabilidades do partido no poder", inicia os tucanos.

"Também nunca fomos e não seremos Bolsonaro. Apoiar os acertos nas políticas econômicas —que são as que sempre defendemos e implantamos— não nos faz apoiadores das atrocidades e dos posicionamentos absurdos do presidente e aliados em diversas pautas", prossegue.

"O PSDB é grande o suficiente pra andar com as próprias pernas e se manter distante dessa polarização radical que toma conta do país. Buscaremos sempre viabilizar caminhos para que o país volte a crescer, sem esquecer da importância de políticas sociais e respeito às diferenças e às liberdades individuais. O PSDB só escolhe um lado para andar: o do bom senso. A história não pode e nem vai ser mudada", conclui o partido.

Antes gigante, PSDB encolheu ao ponto de se tornar sigla média na eleição do ano passado: de 54 para 29 deputados federais em relação ao pleito de 2014 (-46%). Passou de terceira maior bancada para a nona. Ficando atrás do PSD, PR, PSB e PRB (partido ligado à Igreja Universal). Nem mesmo em 1990, dois anos após a sua criação, o PSDB havia conseguido eleger tão poucos deputados.

Caciques do partido, como Aécio Neves, candidato à presidência da República em 2014, também viraram alvos de denúncias por suspeitas de corrupção.