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Marcos Silveira estreia coluna no UOL com foco em análise eleitoral

O novo colunista do UOL, Marcos Silveira - Reprodução
O novo colunista do UOL, Marcos Silveira Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

15/01/2020 04h01

Resumo da notícia

  • Colunista vai usar dados para explicar a política e as eleições
  • Silveira promete uma análise pragmática dos processos eleitorais

Marcos Silveira, diretor-executivo do Datapedia, estreia hoje coluna no UOL com foco em análise eleitoral respaldada por dados e gráficos. Seu primeiro artigo é sobre como as últimas duas eleições vão refletir na disputa municipal do Rio neste ano.

Silveira é formado em Gestão Pública pela FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) e especialista em Gestão Pública e Liderança pelo Master CLP, além de ter trabalhado como consultor para prefeituras, governos estaduais, empresas e ONGs (Organizações Não Governamentais).

Em 2015, ele ajudou a fundar o Datapedia, portal independente que reúne dados de governos municipais, estaduais e ministérios a fim de "traduzir e disseminar" informações públicas para auxiliar tanto o poder público quanto os cidadãos.

"[Na coluna,] Vamos usar muitos mapas de calor, traçando por exemplo cor e renda na comparação de votos", diz Silveira. "A tendência é nós consolidarmos isso de maneira visual para que as pessoas entendam a política e as eleições que aconteceram e acontecem."

Silveira também foi finalista do prêmio "Veja-se Inspire" em 2017 e faz parte da rede de Talentos da Educação da Fundação Lemann. Ele atua como empreendedor cívico da Raps (Rede de Atuação pela Sustentabilidade) e é membro do Movimento Agora.

"Temos, na plataforma [Datapedia], o georreferenciamento de votos. Então, temos informações de escola por escola em cada município do país. Esses dados podem dizer muita coisa, ilustram e geram curiosidade. Vamos fazer análises mais específicas, um pouco de comportamento das últimas eleições, cruzamento de dados das eleições de 2016 e 2018", diz Silveira.

"Nossa abordagem vai ser se prender mais a uma análise pragmática das eleições, do que nós temos de dado, do que temos de evidências para analisar e isso não tem ideologia. E, a partir disso, que análises podem ser tiradas de projeções para o cenário de 2020", complementa.