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Hans River, que depôs em CPI, é filiado ao PTB, que diz que irá expulsá-lo

Hans River do Rio Nascimento durante depoimento à CPMI das Fake News - Jane de Araújo/Agência Senado
Hans River do Rio Nascimento durante depoimento à CPMI das Fake News Imagem: Jane de Araújo/Agência Senado

Judite Cypreste, Felipe Pereira e Aiuri Rebello

Do UOL, em São Paulo

14/02/2020 00h50

Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da agência de disparo de mensagens Yacows e protagonista de depoimento na CPMI das Fake News esta semana no Congresso, é filiado ao PTB-SP.

Segundo apuração do UOL, ele integra o partido desde março de 2010.

Questionada, a assessoria do PTB informou que, após comunicação do UOL e conhecimento da filiação, o ex-funcionário da empresa Yacows será expulso do partido.

Na última terça-feira, Hans River prestou depoimento à CPMI das Fake News no Congresso Nacional. Convocado pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) para prestar depoimento, o ex-funcionário afirmou que não encaminhou à Folha de S. Paulo documentos sobre a ação coordenada de disparos de mensagens de WhatsApp nas eleições, o que foi desmentido pelo próprio jornal.

Segundo apuração do UOL, ele pode ser reconvocado à CPI para prestar esclarecimentos.

Hans River também insultou uma das jornalistas que participou das investigações, Patrícia Campos Mello, afirmando que ela teria se insinuado sexualmente em troca de entrevistas. A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), protocolou uma ação para que a Procuradoria-Geral da República investigue as informações colocadas no depoimento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou após o caso que "dar testemunho falso à CPI é crime".

Hans detalha o uso de chips em nome de terceiros para enviar as mensagens

TV Folha