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Perguntado sobre milícia, F. Bolsonaro insinua que seguidor "queima rosca"

Senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto -
Senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto

Do UOL, em São Paulo

16/02/2020 09h07

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) rebateu um seguidor no Twitter que questionou o político sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

"Qual a melhor arma para queimar um arquivo, Flavinho?", perguntou o seguidor ao senador, que respondeu: "Não sei, mas pra queimar a rosca você sabe!".

Acusado de ser um dos chefes da milícia de Rio das Pedras e do Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel, Adriano foi morto no último final de semana na Bahia.

Em 2003, Adriano foi condecorado na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Na época, Flávio estava em seu primeiro ano como deputado estadual, e Jair Bolsonaro era deputado federal. O então policial do Bope recebeu uma moção de louvor pela "dedicação, brilhantismo e galhardia".

Em entrevista à imprensa ontem, o presidente disse que, na época, foi ele quem pediu para o filho homenagear o policial. No entanto, Bolsonaro disse, logo em seguida, que só conheceu Adriano em 2005.

A morte de Adriano gerou uma troca de acusações entre Bolsonaro e o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

O presidente foi questionado sobre a investigação do caso e levantou um atrito político. "Quem é o responsável pela morte do capitão Adriano? PM da Bahia, do PT. Precisa falar mais alguma coisa?" declarou.

Em publicação nas redes sociais, o governador rebateu a fala de Bolsonaro e insinuou que o miliciano possuía "laços de amizade com a Presidência".