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'Nunca pensei em entrar na política, tinha asco', diz Eduardo Bolsonaro

Jair Bolsonaro (2º à esq.) acompanhado dos filhos Flávio (1º à esq.), Eduardo e Carlos (1º à dir.) - Roberto Jayme/Ascom/TSE
Jair Bolsonaro (2º à esq.) acompanhado dos filhos Flávio (1º à esq.), Eduardo e Carlos (1º à dir.) Imagem: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Do UOL, em Brasília

01/03/2020 13h33

Deputado federal em seu segundo mandato e de origem numa família de parlamentares, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou hoje nunca ter cogitado entrar para a política e sempre ter tido "asco" do meio político.

"Nunca pensei em entrar na política. Pelo contrário. Sempre tive aquele asco quase que natural do meio político devido ao ambiente tóxico que expõe o que os seres humanos tem de pior na disputa pelo poder", disse o deputado.

Eduardo é o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Seus dois irmãos mais velhos, Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) ocupam mandatos no Legislativo desde o início dos anos 2000. O patriarca, Jair, se elegeu pela primeira vez em 1988, a vereador no Rio de Janeiro, e foi deputado federal por 28 anos, durante sete mandatos, de 1991 a 2018, quando foi eleito presidente da República.

Em seu perfil no Twitter, Eduardo disse ter revisto sua opinião inicial e passado a reconhecer a importância da atividade política. Ele também tentou se distanciar do que chamou de "político padrão".

"O político padrão nunca nos entende. Eles acham que somos iguais a eles, que publicamente nos apresentamos de uma maneira, mas que no íntimo queremos é poder, cargo ou mesmo dinheiro", escreveu o deputado.

"Inicialmente me movi a candidatar-me em 2014 por ver meu pai sofrendo ataques e se defendendo quase que sozinho. Depois amadureci e vi a importância e responsabilidade de participar ativamente da vida política. A vida de todos nós, sem exceção, passa por Brasília", afirmou Eduardo.

O deputado é hoje líder do PSL na Câmara, partido ao qual pertenceu o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro. Flávio e Jair deixaram o PSL para fundar o partido Aliança Pelo Brasil, legenda ainda em processo de criação.