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MP faz acordo, e Av. Paulista terá rodízio de atos pró e contra Bolsonaro

Alguns militantes do PCO (Partido da Causa Operária) se reuniram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, pedindo a saída de Bolsonaro - Lucas Borges/UOL
Alguns militantes do PCO (Partido da Causa Operária) se reuniram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, pedindo a saída de Bolsonaro Imagem: Lucas Borges/UOL

Do UOL, em São Paulo

10/06/2020 16h44

O Ministério Público de São Paulo mediou hoje um acordo entre representantes de movimentos pró e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com isso, haverá um rodízio de manifestações na Avenida Paulista.

Ficou definido que, no próximo domingo, um grupo contrário ao presidente da República fará um ato na Paulista. O protesto está previsto para as 14 horas (de Brasília). Está previsto uma marcha às 15 horas e a dispersão às 16h30.

Enquanto isso, os apoiadores do presidente farão uma manifestação no Viaduto do Chá, perto da Prefeitura de São Paulo, às 18 horas.

"Foi um acordo alcançado com muito bom senso por parte de todos", afirmou o secretário de Políticas Criminais do MPSP, Arthur Lemos Junior, no fim do encontro.

"Faremos uma manifestação pacífica, de acordo com o que foi orientado pelo Ministério Público", disse Felipe Vono, em nome do MTST e da Frente Povo sem Medo, referindo-se ao ato da Paulista. Já Danilo Pássaro, do Movimento Somos Democracia, reforçou o compromisso de não estimular nenhum manifestante contrário ao governo federal a se deslocar em direção à concentração promovida pelos movimentos pró-Bolsonaro.

"Gostaria de agradecer ao Ministério Público. Com sensatez sempre conseguimos chegar a um acordo, que é sempre a melhor saída", disse Mauro Reinaldo, representando o Deus, Pátria e Liberdade, um dos movimentos a favor do governo federal. Também participaram a reunião Luís Vallejo, do Patriotas e Raquel Resende, do Damas de Aço.