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Geddel deixa presídio em Salvador para cumprir prisão domiciliar

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (à esq.) deixa o presídio do Complexo da Mata Escura, em Salvador, para cumprir prisão domiciliar - Reprodução/TV Bahia
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (à esq.) deixa o presídio do Complexo da Mata Escura, em Salvador, para cumprir prisão domiciliar Imagem: Reprodução/TV Bahia

Do UOL, em São Paulo

15/07/2020 14h47Atualizada em 15/07/2020 16h46

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) deixou o complexo penitenciário da Mata Escura, em Salvador, no início da tarde de hoje, para cumprir pena em prisão domiciliar.

Imagens da TV Bahia, afiliada da TV Globo, mostraram o ex-ministro deixando o presídio em um carro cinza na companhia de seu advogado.

A saída de Geddel foi permitida após o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, acatar pedido da defesa para conversão da pena em prisão domiciliar por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em decisão proferida na noite de ontem, Toffoli justificou a medida devido ao "agravamento do estado geral de saúde do requerente, com risco real de morte reconhecido". O ex-ministro está no grupo de risco por ter mais de 60 anos e possuir comorbidades (hipertensão).

Na semana passada, o ex-ministro, que cumpre pena em um presídio em Salvador, teve resultado positivo para covid-19, mas uma contraprova dias depois apontou resultado negativo.

Geddel terá que usar tornozeleira eletrônica e ficará em prisão domiciliar até que a recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre o cumprimento de penas durante a pandemia perca a validade.

Ministro de Lula e Temer

Geddel foi ministro da Integração Nacional no governo Lula (PT) e da Secretaria de Governo da gestão Michel Temer (MDB).

Em julho de 2017, ele foi preso preventivamente após a Polícia Federal apreender aproximadamente R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento em Salvador, no caso que ficou conhecido como "bunker".

Em 2019, ele foi sentenciado a 14 anos de prisão por suposta associação criminosa e lavagem de dinheiro pela Segunda Turma do STF.