Alcolumbre deve ficar com comando da CCJ e tentar retomar poder no Amapá
O agora ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) conseguiu emplacar o apadrinhado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), como seu sucessor após liderar as articulações de sua campanha. Também deverá manter alguma influência no Senado.
A expectativa é que Alcolumbre consiga assegurar a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), uma das mais importantes da Casa, informaram senadores a par das negociações de cargos à reportagem. Assim, ele não deverá retornar ao baixo clero, grupo de parlamentares sem tanta expressão no Congresso Nacional.
Alcolumbre mirou a primeira vice-presidência, mas o cargo entrou nas negociações com o MDB e o PSD. Um ministério no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também não está descartado.
A intenção de Alcolumbre é se reeleger senador daqui a dois anos, afirmou um aliado.
Para senadores próximos a Alcolumbre, outra prioridade deverá ser reorganizar seu grupo político no Amapá em busca de retomar o poder na capital do estado, Macapá, sua base eleitoral.
Nas eleições municipais do ano passado, o ex-presidente do Senado se dedicou ativamente a tentar eleger o irmão e suplente Josiel Alcolumbre (DEM) como prefeito de Macapá.
Josiel chegou a aparecer na frente em pesquisas de intenção de voto e passou para o segundo turno da eleição, mas perdeu força em meio a críticas perante os apagões e a severa crise elétrica no Amapá em novembro.
Seu concorrente Dr. Furlan (Cidadania) acabou sendo eleito prefeito de Macapá, num duro golpe para o grupo político dos irmãos Alcolumbre.
Ainda que a família Alcolumbre tenha ficado para trás no ano passado, aliados do senador o enxergam como mais experiente, carismático e politicamente habilidoso do que Josiel. Portanto, com mais facilidade de se eleger no Amapá para mais um mandato como senador, se assim o desejar.
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