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Pacheco diz que CPI da Covid não vai atrapalhar andamento de reformas

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) voltou a dizer que não queira abrir a CPI da Covid agora - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) voltou a dizer que não queira abrir a CPI da Covid agora Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL*

22/04/2021 19h28Atualizada em 22/04/2021 20h06

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prometeu hoje que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid não vai afetar o andamento de pautas importantes no Senado. Ele disse que as reformas administrativa e tributária, por exemplo, continuarão como prioridade no Congresso.

"Tenho confiança que o trabalho da CPI será autônomo, independente, e que não terá minha interferência. Caberá aos 18 senadores. E não vai atrapalhar na pauta principal, que são as reformas e os projetos de lei que temos que aprovar. Na próxima semana estão pautados 14 projetos de lei", declarou Pacheco em conversa ao vivo com o empresário Abílio Diniz no Instagram.

Aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), entendem que a CPI da Covid pode comprometer a agenda do Congresso e o enfrentamento da pandemia. Pacheco deixou claro mais uma vez que não queria a instalação da CPI, mas foi obrigado a fazer isso por causa de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). E aproveitou para cutucar a comissão: "O crescimento do Brasil não virá com a CPI. Virá com pautas que o Senado e a Câmara têm compromisso de fazer".

A CPI da Covid investigará a conduta do governo federal na pandemia e o repasse de verbas para estados e municípios. Ela será instalada oficialmente na próxima terça-feira (27), quando haverá eleição para presidente da comissão.

Meio ambiente

Pacheco também comentou sobre o discurso que Jair Bolsonaro proferiu hoje na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Ele aprovou as declarações e disse que é preciso agir de acordo com tudo que foi dito.

"Considerei um discurso adequado. E vamos passar do discurso à prática, com diálogo e comunicação adequada. Temos respeitabilidade da comunidade internacional, da compatibilidade da preservação ambiental com desenvolvimento econômico. O mundo não tolera quem não tem consciência ambiental. É preciso que empresas tenham essa consciência. Esse equacionamento é plenamente possível alcançar com êxito", concluiu Pacheco.

* Com informações do Estadão Conteúdo