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'Praticamente impossível' não ter candidato em SP, diz PT; Haddad é cotado

Fernando Haddad deve ser o candidato do PT ao governo de São Paulo - Marlene Bergamo/Folhapress
Fernando Haddad deve ser o candidato do PT ao governo de São Paulo Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Colaboração para o UOL

22/07/2021 08h58Atualizada em 22/07/2021 11h54

O presidente do PT em São Paulo, Luiz Marinho, declarou que é "praticamente impossível" o partido não lançar uma candidatura própria para o governo de São Paulo em 2022, e que o nome mais cotado da legenda para a disputa é o do ex-prefeito Fernando Haddad.

Em entrevista ao Valor Econômico, Marinho disse que o PT é simpatizante da ideia de formar uma frente progressista para uma candidatura única da esquerda no estado, mas destacou "não enxergar" a possibilidade de o partido apoiar outro nome como cabeça de chapa, que não seja um do próprio PT.

"É muito provável que tenhamos candidatura própria. Antes de sentar com os parceiros, é preciso estar aberto a melhor alternativa, a comprovadamente melhor. Se tiver, por que não [apoiar outro nome]? Mas nós não enxergamos essa possibilidade", disse Luiz Marinho.

"Por isso, queremos convencer os parceiros que a melhor possibilidade, tendo uma chapa ampla, é Haddad. É a melhor alternativa para liderar essa chapa", completou, ressaltando que é "evidente que eu enxergo que Haddad é a melhor das alternativas que estariam à disposição".

Questionado se o PT fará alguma oferta a Guilherme Boulos, Marinho afirmou que o pré-candidato do PSOL poderá escolher seu lugar na chapa petista e que "onde o Boulos quiser se escalar, está escalado", mas um eventual acordo no primeiro turno com o PSOL acontecerá apenas se o partido desistir de sua candidatura.

"O PT tem capilaridade infinitamente maior no estado do que o PSOL. Nós respeitamos as pré-candidaturas dos partidos aliados e é o momento de as pré-candidaturas correrem o estado", pontuou ele, destacando a possibilidade de que essa frente de esquerda ocorra apenas no segundo turno.

"Nesse processo, está em aberto a possibilidade de somarmos no primeiro turno ou aguardarmos o segundo turno. Isso é tranquilo de fazer, como fizemos na capital", disse, em relação ao apoio dado pelo PT à candidatura de Guilherme Boulos no ano passado nas eleições municipais, quando o candidato do PSOL ficou em segundo lugar, e o petista Jilmar Tatto, em sexto.