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'Ascensão da obscuridade': BBC lançará documentário sobre família Bolsonaro

Família Bolsonaro protagonizará documentário encomendado pelo canal BBC Two - Reprodução/Flickr
Família Bolsonaro protagonizará documentário encomendado pelo canal BBC Two Imagem: Reprodução/Flickr

Do UOL, em São Paulo

09/08/2021 14h31Atualizada em 09/08/2021 15h30

O canal BBC Two anunciou hoje que prepara um documentário sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua família. O produto foi encomendado por Patrick Holland e Jack Bootle, segundo o site Televisual.

O documentário "The Bolsonaros" será dividido em três episódios e reconstruirá a história de Bolsonaro a partir de entrevistas de pessoas próximas à família e também de adversários políticos. A BBC não divulgou outros detalhes da produção.

"Essa é a história de uma notável ascensão da obscuridade, de uma jornada brilhante, porém implacável, até o assento definitivo do poder sul-americano, cheia de dramas de alto risco, armas e Deus", diz trecho divulgado pela revista britânica Televisual.

"Com personagens dignos de Shakespeare, essa é uma série sobre poder, política e família —uma história que ainda se desenrola e cujas consequências serão sentidas não só no Brasil, mas no mundo todo".

Bolsonaro foi eleito em meio a um anseio popular por renovação política há três anos. Ele, que deve disputar a reeleição em 2022 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora tenta deslegitimar as urnas eletrônicas. Seu aliado na Câmara dos Deputados, presidente Arthur Lira (PP), anunciou que levará a discussão do voto impresso a plenário —o projeto foi rejeitado em comissão especial.

Bolsonaro já declarou que, sem o voto impresso, não haverá eleições em 2022. Após embates com o STF (Supremo Tribunal Federal) e a perspectiva de que o projeto será barrado na Câmara, Bolsonaro prepara uma demonstração de força com desfile de tanques de guerra na frente do Palácio do Planalto.

No Senado, o presidente está sendo investigado na CPI da Covid por omissão durante a pandemia do coronavírus e por suspeitas de corrupção em contratos para a compra de vacinas.