Onyx pede exoneração de ministério para tratar de emendas na Câmara
O ministro Onyx Lorenzoni foi exonerado a pedido hoje do ministério do Trabalho e Previdência. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A pasta informou se tratar apenas de uma licença de um ou dois dias para que ele trate das emendas dele como deputado na Câmara.
No período, o ministério ficará sob o comando do secretário-executivo, Bruno Dalcolmo.
Onyx é deputado licenciado pelo DEM do Rio Grande do Sul. Ele pode pedir exoneração para voltar à atividade parlamentar quando quiser, e cabe ao presidente aceitar. Ele já fez isso outras vezes, como nas votações da reforma da previdência, em agosto de 2019, e da presidência da Câmara, em fevereiro deste ano. De acordo com o portal da transparência, Onyx empenhou cerca de R$ 15,7 milhões em emendas neste ano.
Ele comentou o caso no Twitter. "Pra acabar com a especulação repetida: saí hoje do ministério para resolver questões do orçamento para o próximo ano, atendendo ao meu compromisso com o RS como deputado federal. Já já tô de volta", escreveu.
Emendas são recursos do Orçamento público cuja alocação é indicada pelos parlamentares. O tema tem sido muito discutido nos últimos dias com a decisão do STF de suspender a execução de emendas de relator-geral, tipo de verba que era o mecanismo do chamado orçamento secreto, já que não requer o detalhamento dos gastos e é destinada a apenas alguns parlamentares. As emendas empenhadas por Onyx que constam no portal da transparência não são desse tipo.
Onyx é deputado federal desde 2003. Em 2018, licenciou-se para ser ministro extraordinário da equipe de transição. No governo Bolsonaro, ele já foi ministro-chefe da Casa Civil, da Cidadania e da Secretaria-Geral da Presidência. Desde julho deste ano, é ministro do Trabalho e Previdência.
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