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'Capitã Cloroquina' se filia à sigla de Bolsonaro e tenta vaga na Câmara

Mayra Pinheiro anunciou a filiação com uma foto ao lado do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto - Reprodução/Twitter
Mayra Pinheiro anunciou a filiação com uma foto ao lado do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL

02/02/2022 18h55Atualizada em 02/02/2022 18h59

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, anunciou hoje, pelas redes sociais, que se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. A "Capitã Cloroquina", como é conhecida, deve se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados.

"Começando uma nova história a serviço do Brasil", escreveu a médica bolsonarista, ao lado do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

Mayra também postou uma foto ao lado do comandante da Força Nacional de Segurança Pública, coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, que também se filiou ao PL. Ele é marido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP). "Dois cearenses, duas áreas essenciais, saúde e segurança pública, e um só compromisso: servir ao Brasil", escreveu na publicação.

Cloroquina

Mayra Pinheiro ficou conhecida como "Capitã Cloroquina" por defender enfaticamente a eficácia da hidroxicloroquina e da cloroquina contra covid-19, apesar dos estudos provarem o contrário, que a medicação não funciona para o tratamento da doença.

Ela foi a responsável pela força-tarefa de Manaus para incentivar o uso desses medicamentos durante o colapso marcado por falta de leitos e de oxigênio, o ofício que afirmava ser inadmissível a não utilização dessas drogas na capital do Amazonas durante seu colapso e também o TrateCov, página na internet que orientava a administração de cloroquina e antibióticos até para dor de barriga de bebê.

A CPI da Covid sugeriu seu indiciamento sob acusação de epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade.