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Randolfe chama Aras de 'serviçal' de Bolsonaro após pedido contra a CPI

7.jul.2021 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, durante sessão da comissão - Edilson Rodrigues/Agência Senado
7.jul.2021 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, durante sessão da comissão Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

02/02/2022 22h42

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse hoje que o procurador-geral da República, Augusto Aras, "é um serviçal" do presidente Jair Bolsonaro (PL). O político, que foi vice-presidente da CPI da Covid, reagiu ao pedido para que os colegas Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente e relator da Comissão, sejam ouvidos em ação movida pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Randolfe reclamou que a PGR nunca intimou Bolsonaro mesmo "depois de tantos crimes". Nas redes sociais, o senador disse que a decisão de hoje é uma "intimidação".

Hoje, Aras enviou um pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que os senadores sejam convocados a depor. A notícia-crime de Carlos Bolsonaro denuncia Renan e Aziz por "possíveis práticas de abuso de autoridade, vazamento de informação sigilosa, receptação e prevaricação".

O filho "02" do presidente Jair Bolsonaro (PL) e os irmãos Flávio e Eduardo foram citados no relatório final da CPI, assim como o pai, denunciado por crimes contra a humanidade e de responsabilidade.

Randolfe Rodrigues também provocou Aras sobre outro tema: a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que a PGR se manifeste, em até 15 dias, sobre o relatório da PF (Polícia Federal) que aponta crime do presidente Jair Bolsonaro (PL) no vazamento de um inquérito no ano passado.

"A PF concluiu que Bolsonaro cometeu CRIME ao vazar dados sigilos com nítido desvio de finalidade, para inflar fake news. E aí, Aras?", provocou, pelo Twitter.

O presidente, segundo as conclusões da PF, teve participação "direta, voluntária e consciente" na publicação de informações que expuseram dados sensíveis da Justiça Eleitoral. Caberá a Aras, agora, analisar a investigação da PF e decidir se denuncia Bolsonaro ou não pelo delito de violação de sigilo funciona