Moro condena guerra e diz que 'é preciso estar do lado certo da história'
O ex-ministro Sergio Moro (Podemos) cobrou hoje o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) a se posicionar contra o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Em texto publicado no site O Antagonista, o pré-candidato à Presidência diz que é preciso "estar do lado certo da história".
"Nessa jornada na era de instabilidades, não podemos deixar de lado os nossos princípios fundamentais, e eles exigem que nos posicionemos de forma responsável e clara nos grandes acontecimentos mundiais", escreveu. "Não há mais espaço para erros ou vacilos. É preciso estar do lado certo da história."
O presidente Jair Bolsonaro tem evitado condenar a invasão da Ucrânia, e se mostrou reticente sobre a possibilidade de impor sanções à Rússia junto à comunidade internacional.
"Para nós, a questão do fertilizante é sagrada. E nossa posição, como acertado com o Carlos França, é de equilíbrio", declarou ele no último domingo (27).
A posição já havia sido criticada por Moro, João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d'Avila (Novo) em um manifesto conjunto nas redes sociais, em que pediram que o Brasil "se posicione e que una às nações que defendem a soberania" do país do leste europeu.
Outros pré-candidatos à Presidência também se posicionaram, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT). Na semana passada, ambos condenaram a invasão russa nas redes sociais.
Para Lula, as divergências deveriam ser resolvidas em uma mesa de negociação. "Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha", escreveu, no Twitter.
Ciro afirmou que o Brasil deveria se preparar para os reflexos do conflito. "No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido", declarou.
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