Lula e Moro apoiam Míriam Leitão; Ciro xinga Eduardo Bolsonaro de 'verme'

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou hoje sua solidariedade à jornalista Míriam Leitão, que foi atacada nas redes sociais pelo deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). "Comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade", disse Lula.
"Minha solidariedade à jornalista Míriam Leitão, vítima de ataques daqueles que defendem o indefensável: as torturas e os assassinatos praticados pela ditadura", escreveu Lula em suas redes sociais.
Outro presidenciável que se manifestou sobre o assunto foi o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que chamou Eduardo Bolsonaro de "verme".
Ciro ainda disse que Eduardo Bolsonaro e sua família ainda serão julgados no Tribunal Penal Internacional de Haia: "Este verme não vai sentar ali sozinho, mas com outros membros de sua nefasta família. Este dia, canalhas, chegará mais rápido do que vocês pensam."
O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) classificou o episódio como "inaceitável".
O pré-candidato à Presidência pelo Avante, André Janones, também comentou o assunto. Segundo ele, o ataque a Míriam Leitão foi covarde e inescrupuloso. "É impossível de explicar que tipo de ser humano debocha do fato de uma mulher grávida ter sido torturada?"
A ex-presidente Dilma Rousseff comentou os ataques à jornalista Míriam Leitão. Ela também relembrou outras apologias à tortura feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Os Bolsonaro têm compromisso com a tortura", disse Dilma.
Entenda o caso
Ontem, Eduardo Bolsonaro respondeu a um artigo da jornalista Míriam Leitão que dizia que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo da democracia. Em seu Twitter, Eduardo escreveu "ainda com pena da cobra".
Míriam Leitão foi presa e torturada durante a ditadura militar. Ela relata que em uma das sessões de tortura, quando estava grávida, foi trancada em uma sala junto com uma jiboia.
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