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Ex-ministra dos Direitos Humanos comemora após Dilma ter indenização negada

Damares Alves (Republicanos), ex-ministra dos Diretos Humanos do governo Bolsonaro - Alan Santos/PR
Damares Alves (Republicanos), ex-ministra dos Diretos Humanos do governo Bolsonaro Imagem: Alan Santos/PR

Colaboração para o UOL, em São Paulo*

28/04/2022 22h03Atualizada em 28/04/2022 22h24

Damares Alves, ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, comemorou a decisão da Comissão da Anistia de negar os pedidos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do deputado federal Ivan Valente (Psol) por indenizações. A Comissão da Anistia é um órgão com vínculo direto e imediato ao Ministério dos Direitos Humanos, gerido por Damares anteriormente.

Dilma e Ivan, ambos políticos de esquerda, pediram reparação pelo período em que foram presos e torturados durante a ditadura militar, regime do qual Bolsonaro demonstra apoio com frequência.

No Twitter, Damares, que deixou o cargo para concorrer pelo Republicanos ao Senado pelo Distrito Federal, parabenizou João Henrique Nascimento de Freitas, presidente da Comissão de Anistia, e demais conselheiros do órgão por votarem contra o pagamento de indenização à ex-presidente.

"A LEI SENDO APLICADA! Em todos os julgamentos a Comissão aplica a lei. Parabéns conselheiros. Parabéns Comissão da Anistia. Parabéns Presidente João Henrique por trabalharem pautados na lei."

Também na noite de hoje, durante a live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia à notícia de negação do pedido de indenização a Dilma e Valente pela Comissão de Anistia. Ele não citou as torturas as quais Dilma e Valente foram submetidos no período.

Anistia de Dilma já foi reconhecida, diz Comissão

A Comissão de Anistia negou, por unanimidade, o pedido de indenização no valor de R$ 10,7 mil mensais a ex-presidente Dilma porque entendeu que a solicitação não podia ser analisada, já que sua anistia foi reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul.

Na avaliação da comissão, a petista tentou usar o colegiado como via recursal contra o benefício do governo do Rio Grande do Sul.

Já no caso do deputado Ivan Valente, os membros da comissão não explicaram o motivo do indeferimento do pedido.

*Com Estadão Conteúdo