Bolsonaro responde Ruffalo, ator de Hulk, e se compara ao Capitão América
O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para responder a uma publicação do ator Mark Ruffalo, intérprete do Hulk no cinema. O chefe do Executivo brasileiro escreveu a mensagem em inglês, na qual critica o papel interpretado pelo ator e ainda se compara a outro personagem, o Capitão América.
Na publicação, o ator marcou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em forma de alerta. Ruffalo disse que o norte-americano iria se encontrar com um homem que "não respeita a democracia e ameaça consistentemente um golpe".
Bolsonaro sugeriu que o ator, a quem chamou de "Mark Ruffles", leia a Constituição brasileira para descobrir que ele não está "apenas respeitando, mas protegendo o estado de direito do Brasil". O presidente brasileiro também disse que a esquerda brasileira quer "controlar a imprensa, coibir a liberdade de expressão, censurar a internet e apoiar financeiramente ditaduras como Cuba e Venezuela".
"Deixe-me simplificar: se o Capitão América foi eleito por +55 milhões de pessoas e Thanos, que é estrangeiro e não sabe nada sobre os EUA, tenta interferir no território ou processo eleitoral americano, é Thanos e não o Capitão que está desrespeitando a democracia", escreveu Bolsonaro, em resposta.
Na terça-feira (7), o ator já havia criticado o governo do presidente Jair Bolsonaro na área ambiental. Para o artista, é preciso escolher entre o chefe do Executivo Federal brasileiro e a floresta Amazônica. O intérprete de Hulk compartilhou uma postagem que pedia para que se escolha um lado: ou o de Bolsonaro ou o da floresta.
"A Amazônia está sob ataque. E sabemos de onde vem as bombas. De que lado você está? Amazônia ou Bolsonaro", escreveu a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Ao republicar o post, o ator norte-americano endossou a necessidade de fazer uma escolha ao enfatizar o "Bolsonaro ou Amazônia".
Hoje, Mark Ruffalo também comentou no Twitter o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Philips na Amazônia. O ator pediu uma resposta internacional sobre o caso.
"Precisamos de uma resposta internacional a isso. Precisamos chamar atenção para o padrão de jornalistas sendo atacados, mortos ou desaparecidos em 'democracias' que tendem à direita", escreveu o ator, compartilhando uma notícia sobre o caso no jornal The Huffington Post.
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