Arnaldo Faria de Sá, vereador de São Paulo, morre aos 76 anos
O vereador de São Paulo Arnaldo Faria de Sá (Progressistas) faleceu hoje, aos 76 anos de idade. Sá, que havia tratado um câncer recentemente, estava internado e isolado no Hospital Nova Star, na zona sul da capital paulista, após testar positivo para a covid-19.
Em nota, o hospital diz que Sá estava internado desde o dia 6 de junho, mas não divulgou a causa da morte do vereador.
O velório será realizado no cemitério de Congonhas, em São Paulo, a partir das 18h. O sepultamento acontecerá amanhã, às 10h.
O parlamentar nasceu em São Paulo e foi deputado federal por oito mandatos. Ao longo da vida pública, assumiu o cargo de secretário Municipal de Esportes e de Governo da cidade de São Paulo. Também foi coordenador e um dos fundadores da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Pública.
Em 2020, foi eleito vereador de São Paulo e, neste ano, foi reeleito como presidente da Comissão do Idoso e de Assistência Social.
Parlamentares lamentam a morte
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), lamentou a morte de Sá e declarou luto oficial por três dias.
"A vida pública nos oferece a oportunidade de conhecer o melhor e pior da natureza humana, suas mais sublimes virtudes, suas fraquezas mais recônditas. São raros aqueles que deixam um legado admirado por todos, acima de todas as diferenças. É com grande pesar, em nome da Câmara dos Deputados e pessoalmente consternado, que comunico o falecimento do ex-deputado Arnaldo Faria de Sá", afirma Lira, em nota.
Lira afirmou que Sá "deixa o exemplo de um homem público capaz de divergir e convergir com firmeza e flexibilidade, sempre com seu carisma e sua simpatia pessoal única, mesmo que nos embates não lhe faltasse a verve do orador implacável".
Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, também lamentou a morte. "Fará muita falta como vereador parceiro e combativo na luta pela aprovação dos Projetos de Lei importantes para São Paulo", afirmou em nota.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Sá em uma agenda nesta manhã.
O senador Eduardo Gomes (PL) disse, em nota, que perdeu um grande amigo e professor: "No plenário era um gigante que enfrentava sozinho qualquer bancada e mudava o rumo da sessão. Minha gratidão ao maior representante dos aposentados e idosos do Brasil. Descanse em paz, meu amigo e professor".
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