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'De cidadania só tem o nome', diz Tebet sobre ministério de Bolsonaro

Do UOL, em São Paulo

01/12/2022 17h24Atualizada em 01/12/2022 18h45

A senadora Simone Tebet (MDB), parte do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou o atual Ministério da Cidadania. Ela é cotada para assumir esta pasta, apesar de nenhum ministro de Lula ter sido formalmente anunciado.

"O Ministério da Cidadania hoje é apenas no nome. De fato, a cidadania passou longe, é o direito ao alimento, emprego e renda", falou sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Tebet. participou hoje à tarde de um pronunciamento do grupo de trabalho de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Nas críticas, a ex-presidenciável disse existir uma "total falta de vontade política" do governo Bolsonaro em compartilhar dados de qualidade e enxergar a questão da cidadania além do Auxílio Brasil, benefício que irá voltar a se chamar Bolsa Família.

"Essa visão míope, distorcida, tacanha, pequena do Ministério da Cidadania em um país que voltou ao mapa da fome. Perdemos a noção de controle", criticou. No discurso, Tebet ainda mencionou os trabalhadores, a segurança das crianças e preocupação por abusos sexuais —todos temas que compreende dentro da Cidadania.

Simone Tebet concorreu pelo MDB à Presidência este ano e terminou o primeiro turno em terceiro lugar, atrás de Lula e Bolsonaro. A senadora obteve quase 5 milhões de votos.

Para o segundo turno, Tebet publicamente se colocou a favor o presidente eleito e auxiliou em sua campanha. Desde que anunciou uma espécie de apoio crítico a Lula é especulado que ela assumiria algum Ministério durante a nova gestão petista.

Apuração da colunista Carla Araújo, do UOL, aponta que Tebet é uma das opções para o Ministério da Cidadania, que seria desmembrado. Assim, a senadora assumiria como ministra do Desenvolvimento Social.