Conselho Federal da OAB avalia contestar busca e apreensão contra Ibaneis
O presidente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti, avalia contestar as ações de busca e apreensão no escritório de advocacia do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
A inviolabilidade dos escritórios de advocacia é uma pauta extremamente cara para toda a classe. (...) Vamos conhecer os termos e as razões da decisão que determinou a execução da medida e, se forem constatadas violações de prerrogativas da advocacia, vamos enfrentá-las, na forma da lei."
Presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti
Ibaneis foi alvo hoje de mandados de busca e apreensão em sua casa.
Em contato com o UOL, a defesa de Ibaneis disse que o "governador não tem nada a esconder".
A busca e apreensão é uma medida de natureza cautelar que visa produção de provas. Tudo que a polícia entender útil para o desvendamento da investigação, o governador colaborará 100%." Advogado criminalista Alberto Zacharias Toron
Em depoimento à PF na semana passada, o governador afastado do DF alegou que a responsabilidade de garantir a segurança na capital federal era integralmente da Secretaria de Segurança, ocupada por Anderson Torres.
Torres foi exonerado do cargo após os atos e foi preso no último sábado após voltar de viagem dos Estados Unidos.
Ibaneis pode responder por crimes relacionados às invasões de bolsonaristas à sede do STF (Supremo Tribunal Federal) e aos edifícios do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.
Ele pode sofrer impeachment e até ser preso, na opinião de juristas que foram ouvidos pelo UOL no dia seguinte aos atos golpistas.
Ibaneis tem 51 anos, é advogado e foi reeleito governador do DF no ano passado no primeiro turno. Durante a campanha, o político defendeu e apoiou a gestão de Jair Bolsonaro como presidente.
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