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OPINIÃO

Chico Alves: Senadores fazem papelão ao agirem como advogados de golpistas

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/02/2023 19h16

O colunista do UOL Chico Alves classificou como papelão a atuação de senadores de oposição que defendem golpistas presos após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Em participação no UOL News, ele afirmou que os senadores Hamilton Mourão, Rogério Marinho e Magno Malta "fazem um papel muito lamentável".

"Para esse tipo de causa específica desse grupo, eles têm advogados. Se é para tratar da insalubridade, da condição do cárcere, como senadores eles têm de tratar para todos que estão lá", afirmou.

O colunista do UOL lembrou que os ataques atingiram, inclusive, o próprio Senado, do qual os três fazem parte, e que o auxílio dos senadores evidencia que são "apoiadores dessa ideologia golpista".

É lamentável, é mais uma forma indireta de mostrar o apoio ao discurso golpista, mostrar que eles estão representando esse grupo e dando uma resposta a esses que, aqui fora, apoiam ao que foi feito de tão terrível no dia 8 de janeiro.

Brasil volta a fazer o que sabe de melhor na diplomacia: tentar a paz

O presidente Lula coloca em prática o que o Brasil sabe fazer de melhor quando o assunto é a diplomacia, que é a tentativa de paz, opinou Chico Alves. Segundo o colunista do UOL, o Brasil volta a ter um papel de destaque internacional com o retorno de Lula ao poder.
"Voltou o governo Lula e começou a tratar o que o Brasil sabe fazer de melhor na diplomacia, que é tentar a paz. Isso obviamente está muito longe de acontecer, ninguém está dizendo que o Lula vai conseguir fazer a paz entre Rússia e Ucrânia. Mas se coloca como alguém que leva um argumento lógico para essa discussão", opinou.

Chico Alves: Parte de responsabilidade por Sinop cabe ao discurso estimulado por Bolsonaro

Chico Alves também afirmou durante o UOL News que parte da responsabilidade da chacina de Sinop, que matou 7 pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, cabe ao discurso armamentista estimulado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Infelizmente, Bolsonaro tem a ver com mais essas mortes, não é diretamente, óbvio, ninguém está acusando ele de ser mandante ou mentor intelectual, mas esse discurso a favor de armas, do armamentismo e da violência certamente teve influencia nessas ações e, infelizmente, terá em outras", opinou o colunista do UOL.

"Era essa a ideia de Bolsonaro. Arma era sinônimo de liberdade para o cidadão, segundo o que ele pensa, o que defendia, com o peso da palavra de um presidente da República", completou.

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