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Após Cid citar reunião golpista, PF pede registros de visitas no Alvorada

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, depõe na CPI do 8 de Janeiro Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Do UOL, em Brasília

29/09/2023 14h50Atualizada em 29/09/2023 15h30

A Polícia Federal pediu ao Gabinete de Segurança Institucional acesso ao registro de visitantes que entraram e saíram do Palácio da Alvorada durante um período específico do governo Jair Bolsonaro (PL), segundo apurou o UOL. O intuito é dar sequência à investigação de reuniões que supostamente trataram de golpe militar.

O que aconteceu?

A investigação de reuniões sobre um possível golpe militar com aval de Bolsonaro foram reforçadas com informações colhidas na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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A Polícia Federal escolheu um período específico para requisitar ao GSI. Há a suspeita de que esses encontros teriam ocorrido na residência oficial do presidente.

Segundo a delação de Cid, Bolsonaro teria submetido a militares de alta patente a análise de um plano golpista. O então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria se manifestado a favor do golpe durante as conversas de bastidores, também de acordo com a delação.

Cid estava preso desde maio e deixou a prisão após homologação do acordo de delação premiada.

Em nova fase da Operação Lesa Pátria, o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes foi alvo da Polícia Federal e teve duas armas, celular e passaporte apreendidos.

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