Lula nomeia secretário de Esther na Gestão como nº 2 nos Direitos Humanos

O presidente Lula (PT) nomeou Cilair Rodrigues de Abreu como secretário-executivo interino do Ministério dos Direitos Humanos.

O que aconteceu

Substituto provisório também é secretário de Serviços Compartilhados do Ministério da Gestão e Inovação. Com a nomeação, publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da União, ele acumula momentaneamente os dois cargos.

A indicação dele para ser o número 2 do Ministério dos Direitos Humanos é assinada pelo presidente Lula (PT) e pela ministra Esther Dweck. Ela assumiu interinamente a pasta após a demissão de Silvio Almeida por acusações de assédio sexual e também vai acumular função —desde o início do governo ela é a titular da pasta de Gestão e Inovação.

Cilair Rodrigues é analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento e Orçamento desde 2020. Ele já foi secretário-adjunto de Orçamento Federal da Secretaria de Orçamento Federal e subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Novo número 2 dos Direitos Humanos tem doutorado e mestrado em Administração pela UnB. Ele também tem especialização em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral e é formado nos cursos de graduação de História, pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e Economia, pela UFRRJ (Universidade Federal do Rural do Rio de Janeiro).

Ex-ministro é alvo de acusações de assédio sexual

A ONG Me Too Brasil tornou pública as acusações contra Almeida, feitas de forma anônima, após reportagem do site Metrópoles. A reportagem citava a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, como uma das vítimas.

Anielle confirmou denúncias de ONG. O UOL apurou com fontes próximas ao presidente Lula que a ministra confirmou a colegas da Esplanada que havia sido vítima de importunação sexual e assédio por parte de Almeida. Participaram dessa reunião o CGU (controlador-geral da União), Vinicius Carvalho, o AGU (advogado-geral da União), Jorge Messias, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e Esther Dweck. O grupo se reuniu depois com Lula. Silvio Almeida também foi ouvido pelos colegas.

Almeida nega as acusações. Em nota divulgada após a demissão, o ex-ministro disse que pediu para ser demitido pelo presidente e que vai provar ser inocente das acusações.

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